sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Adorei...



Deixando uma dica para vocês de leitura e  de um conhecimento tão agradável, de visão tão simples da vida. Que nos nossos dias corridos , passamos despercebidos. É esse livro da Elisa Lucinda “Parem de falar mal da rotina" extraído da peça  teatral que possui o o mesmo título (que ainda não tive o prazer de assistir, pois ainda não apareceu por aqui.) Fala-se de amor, preconceito, filhos, educação, comportamentos... Mas de uma simplicidade , leveza  que muitas vezes nos encontramos no meio da leitura.  Então... fica a dica!


"Em qualquer lugar, o dia é uma página em branco a espera de nossa caligrafia. é um dia só no mundo para todos e o mesmo dia todo de cada um."  (Elisa Lucinda)



Estranho amor...






"Apaixonei-me por um tipo estranho. À primeira vista, parece humano, mas, embora a similitude, existem grandes diferenças. Imperceptíveis. Visíveis, apenas, a olhos de lua grávida, como os meus.
A cabeça da criatura, flutua a um palmo do tronco. No alto, onde seriam os cabelos, paira uma névoa de interrogações e exclamações. Reticências e et ceteras, ocasionalmente, quando resolve mudar o estilo. No lado direito da face, há uma lágrima perene – de sangue. No esquerdo, um sorriso a meia-boca, externiza uma gama de sentimentos: da felicidade plena, ao riso contrafeito.
Os pés de meu amado parecem não tocar o chão, dando-lhe a impressão de levitar. Tem mãos delicadas – de pluma – e asas nas pontas dos dedos – em todos os três. Possui seis sentidos. O sexto, é complemento dos demais; assim: enxerga, ouve, toca, sente, pressente…além de nossa capacidade, de pobres mortais. Sua alma geme plangente. Nessa espécie diferente, mesmo os machos, geram filhos. O período de gestação é indefinido. Pode ser longo, ou breve. Pode ser um parto doloroso, ou indolor. E sempre natural, mesmo quando induzido, ou a fórceps. Também podem ser multíparos.
Tipo esquisito! Teândrico. Ou de algum outro planeta. Ou ambos. O certo é que, por ele, caí de encantos. Cupido, certeiro – e arteiro -, atirou-me a seta de ponta dourada. Acertou-me em cheio! Apaixonada – diria até enfeitiçada -, vejo beleza na estranheza (que só a meus olhos aluados, ele expõe).
Não sei se obra do acaso, ou, se escrito nas estrelas, aquele ser fez de mim sua eleita. A predileta. E revelou-me seu segredo numa sexta-feira de Lua plena: o lugar de onde veio chama-se Poesia. Habitado por poetas – seres tão estranhos quanto."







terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


"No Vale Encantado quem sorrir bebe a luz do luar
Ventos de cereja e sons de risada de irmão
mil estrelas de bombons, frutas de perdão
hálito de oásis, flor de afago no chão
No Vale Encantado quem sorrir
pega o céu com a mão..."







Tem dias que nos sentimos meio Clarice...

Arriscar é viver...


 
Rir é arriscar-se a parecer louco.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão para o outro é
arriscar-se a se envolver.                                     
Expor seus sentimentos é arriscar-se
a expor seu eu verdadeiro.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Expor suas ideias e sonhos ao público é
arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer...
Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar-se a falhar.
Mas...
é preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada...
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir,
crescer, mudar, amar, viver...
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas;
Abrem mão de sua liberdade.
Só a pessoa que se arrisca é livre...
"Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.
Não se arriscar é perder a vida..."



domingo, 13 de fevereiro de 2011

Cansei...




 Eu já estou de saco cheio do amor, do que dizem que é o amor, do que o amor faz com a gente, do tanto que a faz a gente sofrer até uma quase morte por sufocamento, com uma flecha atravessada na garganta, por hemorragia interna generalizada e incontida, por um dose bem medida e ingerida de ácido sulfúrico.
E quando a gente acha que já fez tudo, que já teve coração, fígado e baço devorado, que não sobrou mais nada, lá vem o amor de novo comer o que sobrou.
Mas a gente não aprende e na primeira oportunidade, here we go again, levando o próprio coração servido numa bandeja pronto para virar carpaccio de novo.
Ave, chega!
Que de agora em diante eu só quero saber de quem não me ama!!! 


sábado, 12 de fevereiro de 2011

Come home...






Volteiiiiiiiiiiiii. Estava com saudade! Nunca pensei ficar tanto tempo longe desse cantinho... Mas muita coisa aconteceu durante esse tempo que fiquei distante. Recebi visitas queridas, viajei, conheci pessoas maravilhosas, me decepcionei com outras... Fiquei sem computador... :(
Mas agora esta tudo bem e uma boa filha a casa retorna.