quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Parabéns Laura Santos...

Hoje está completanto 92 anos de muita alegria, determinação, coragem, talento... Essa super avó, mãe, esposa é motivo de orgulho, pois quando olho para ela não acredito que já viveu todos esses anos e ainda continua com sua vaidade, firmeza, lucidez. Enfim é minha avó que admiro muito  e quero deixar aqui registrado um pouco da estória dessa mulher, que já passou muitas alegrias com sua voz para seus ouvintes e hoje passa a sua alegria de viver para a família e amigos.


 


"Laura Santos a maior expressão feminina do rádio-teatro cearence, era par constante do galã João Ramos. A dupla encantou os ouvintes com inesquecíveis performances durante anos. João Ramos e Laura Santos eram atrações, motivo de correrias nos corredores da rádio, assediados por fãs exigindo autógrafos, querendo tocá-los, querendo saber se eram reais, faziam perguntas, bater fotos...Eram reconhecidos nas ruas, restaurantes, clubes e a relação entre eles e os fãs era totalmente diferente dos dias atuais, a fidelidade durava décadas, estando ou não o artista no ar."



terça-feira, 28 de setembro de 2010

Bateu uma saudade...





Louca para ver!!






Com previsão de estreia para o dia 01 de outubro, o filme “Comer, Rezar, Amar” (Eat, Pray, Love), baseado no livro de mesmo nome da autora Elizabeth Gilbert, e protagonizado por Julia Roberts e Javier Bardem. O filme conta a estória Elizabeth Gilbert, de 35 anos, que  decide fazer uma viagem de descoberta interior de um ano, depois de vários desapontamentos e um decepção amorosa. Seu plano é visitar três lugares e se dedicar a descobrir o prazer, a devoção e o equilíbrio, respectivamente. Na Itália, ela explora a arte do prazer, por meio da comida, do idioma e da amizade. Na Índia, ela vai ao ashram do seu guru, para estudar a arte da devoção espiritual e encontrar a paz interior, com a ajuda de pessoas improváveis. Em Bali, como aluna de um curandeiro, ela aprende a arte do equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina … e, por acaso, encontra o seu grande amor . 

Ps: A trilha sonora está de respeito viu?
Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam
Wave (Tom Jobim)
S Wonderfull (George & Ira Gershwin)
 Samba da Benção (Bebel Gilberto) na trilha, além de nomes como Neil Youg, Sly & The Family Sone, Marvin Gaye, Florence and the Machine e Josh Rouse.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dia de São Cosme e Damião...tem doce pintando na área!!




São Cosme e Damião - Protetor das Crianças, dos barbeiros, farmacêuticos e médicos.
O dia de São Cosme e Damião é celebrado também pelo Candomblé, Batuque, Xangô do Nordeste, Xambá e pelos centros de Umbanda onde são associados aos ibejis, gêmeos amigos das crianças que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito em troca de doces e guloseimas. O nome Cosme significa "o enfeitado" e Damião, "o popular".
Estas religiões os celebram no dia 27 de setembro, enfeitando seus templos com bandeirolas e alegres desenhos, tendo-se o costume, principalmente no Rio de Janeiro, de dar às crianças (que lotam as ruas em busca dos agrados) doces e brinquedos.

Hey! it's monday...


“Termino esta minha vida exausto de viver, mas querendo mais vida, mais amor, mais saber, mais travessuras. A você que fica aí, inútil, vivendo vida insossa, só digo: ‘Coragem! Mais vale errar, se arrebentando, do que poupar-se para nada. O único clamor da vida é por mais vida bem vivida. Essa é, aqui e agora, a nossa parte. Depois, seremos matéria cósmica, sem memória de virtudes ou de gozos. Apagados, minerais. Para sempre mortos.”

domingo, 26 de setembro de 2010

Ainda há de haver uma saída...









“É que simplesmente algumas coisas precisam ser ditas de forma clara, mesmo que machuque por dentro outro alguém, elas também trazem um alívio um respirar mais leve. Também é preciso que esse outro alguém deixe as coisas claras, para que não ajam possibilidades de confusões e complicações; a compreensão também vale, é quando a facilidade começa a valer à pena. Recomeço de vida, é quando se passa a ver a mesma situação de um novo ângulo, uma nova perspectiva. Seguir os itens de listas inúteis, não servem para nada, só para constar mesmo. Sou o caso mais óbvio do acaso. Sem metas, sem linhas, sem exato início. Só um rabisco com nós, que se desata com o tempo, se enroscando algumas vezes, e ficando meio amassado, se mantendo forte, mesmo que seja apenas aparência e que se deixa levar pelas ondas. Sendo supostamente alguém com conteúdo, mas que sofre do tal do albinismo mental, e que vive em crises existenciais da pior espécie. Sem planos para dia seguinte, e para próxima conversa. Permanece ali, intacto, sem saber o que esperar da próxima curva. Que deixa sempre um espaço aberto, para se apegar ao próximo que ousar te estender a mão. Mas nunca acredita que vai dar mesmo certo. Porém, sempre encontra uma saída de emergência...”

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Nando Reis e Os Infernais - Projeto Férias no Ceará - 16 e 17/01/10 - PA...




Estava eu remexendo nas fotos arquivadas no computador e me deparei com vídeo do show do Nando Reis nas férias de janeiro desse ano (que por sinal foram maravilhosas!) e lembrei como eu fiquei sabendo desse vídeo. Acordei no meio da noite com uma ligação “Prima nós estamos no vídeo do Nando Reis" aquilo lá me pareceu tão distante... Mas vindo dela (Candice) não podia deixar passar. Quando acordei a primeira coisa que fiz foi ir correndo acessar o site do Nando Reis. Não era que a danada tinha razão! Estamos lá, juntinhos com eles, no show que eles fizeram aqui em Fortaleza. Resolvi postar o vídeo para vcs compartilharem essa alegria comigo e com certeza com ela tb. Ô saudade!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Vale a pena!





 Fica a dica desse filme que me deixou apaixonada por esse malvado. Confesso que ainda na fila para comprar os ingressos, discutíamos eu, meu filho, minha irmã e meu sobrinho, se era bom mesmo ou só mais um filme de animação.  Amei, o filme é lindo, engraçado, ri muito e ainda passa uma mensagem super bonita de que o amor muda! E muda sim! Adorei. Assistam o dublado.



Baaaaaaasta!


 Ok. Sou eu novamente, sim euzinha, aquela que solta o verbo aqui, coloca textos que traduz o que sente a menos “perfeita”, menos neurótica, menos compreensiva, menos paciente, menos confusa, menos exigente. Menos quase tudo. QUASE! Mas no momento estou agora mais confiante, mais amante, mais sincera, mais humana, mais convicta, mais eu mesma... Muito mais...
Estava olhando as últimas postagens e percebi a quão dramática eu estava sendo. Então resolvi dar um basta em algumas coisas... E por incrível que pareça nesse mesmo momento começou a tocar a música “Eu quero a sorte de um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida...” me fez lembrar alguém, no qual ficou sendo o primeiro da minha lista... Rsrsrs. Essa lembrança me roubou um sorriso e tive a conclusão que chega de prometer o que não posso cumprir, chega de sentimentalismo barato, chega de esperar. Chega! Sei que vai sempre existir, porque não podemos simplesmente afogar o passado, ele existiu, ele me fez sorrir, ser feliz. Isso ninguém pode roubar. Sempre vai estar aqui, porque deixou aqui pedaços, em cada palavra doce, em cada abraço, em cada aperto de mão, assim como eu deixei também. Somos feitos de pedaços que deixamos pelo caminho, em cada risada, cada briguinha boba, cada batatinha frita roubada, cada musica cantada, em cada lagrima enxugada, em cada surpresa simples, em cada promessa cumprida ou não. Por cada ligação de madruga, por muito menos, ficou sendo um pedaço de mim.
Hoje virou uma lembrança boa que por muitas vezes era a minha briga por mim mesma, pelas minhas verdades. Somos muito parecidos, se duvidar até iguais e acho que por isso eu cansei de esperar, já que paciência é algo que tenho que trabalhar em mim e muuuuito!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Tem dias...





“...Tem dias em que amanhecemos com uma vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, uma vontade de fazer tudo 'errado'. Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos. Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções... Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebe...lou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...
Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente.
OK? Não necessariamente nessa ordem... Depois a gente vê como é que faz para consertar o estrago.”

terça-feira, 21 de setembro de 2010



Descomplicaaaaaaaa...







‎" Porque você não vem logo e não acaba com esse nosso orgulho tão masoquista e tão vilão desse nosso romance ? Vem e diz que me quer , eu digo que te quero. Você me beija , eu te beijo.E ficamos assim : a sós dessas nossas atitudes chatas e cansativas,e completos um com o outro .Sem que a escuridão do lado de fora dimi...nua a luz do que sentimos . Que agente só lembre do futuro quando chegarmos lá , e enquanto isso vamos escrevendo o nosso presente com os nossos recadinhos secretos e brincando de trocar olhares . (..) Se estiver por perto, vem , me diz oi .. e eu peço pra você entrar e fazer a nossa madrugada ser eterna. "



É preciso que você venha nesse exato momento.
Abandone os antes.
Chame do que quiser.
Mas venha.
Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates...
Apague minhas interrogações.
Por que estamos tão perto e tão longe?
Quero acabar com as leis da física,
dois corpos ocuparem o mesmo lugar!
Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha.
Não sou pedaço.
    Mas não me basto."  
          (Caio F. Abreu)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Doces lembranças do Benfica...




"Senti meus pés doerem... Acarinhei-os e a cada toque, em cada ponto, um conto, capítulo da minha vida era contado. Foram quedas, saltos mal dados, cacos de vidro pisados, espinhos que perfuraram meus calcanhares, hoje grossos, rachados, cansados. Bálsamos e mãos não os curam, dão vozes, vez a lembrança, a vida. Memórias ricas, límpidas, nunca vãs. Apertei com mais vigor os calcanhares. Gemi, mas gemi com saudade daquele dia em que aquele muro do colégio pulei, com meu coração aos saltos, num salto incauto que em vez de causar-me dor, levou-me ao êxtase. Êxtase puro, inocente, de criança latente, de quem transgride pulando muros por frutas roubadas, antes que lhe roubem a inocência do ato." (chris costa lima)


 

Desabafo 2...

"Se soubéssemos quaantas vezes
as nossas palavras são mal interpretadas,
haveria muito mais silêncio neste mundo."

Oscar Wilde








Até que ponto você pode confiar em alguém? Até que ponto você pode acreditar em uma pessoa, contar seus segredos e achar que está seguro, que aquilo que você confidenciou está selado, ou seja, não tem como vazar?Porque as pessoas se incomodam tanto com sua vida? Até a maneira de você pensar, falar tem gente dando pitaco... Hoje acordei com essas perguntas na minha cabeça e tive a conclusão que deveríamos falar menos. Pensar bastante para quem você vai confidenciar certas coisas. Cada vez mais as pessoas distorcem o que se ouve e vai passando adiante como aquela brincadeira do telefone sem fiu, sabe? Que no final chega até você sem nenhum sentido. Eu não vou e nem quero prolongar nesse assunto, até mesmo porque dei como caso encerrado isso na minha vida, nada como uma boa lição para aprendermos a fechar a boca e saber realmente para quem confidenciar seus segredos.  Uma boa dica é guardar com você os seus, pois você não corre o risco de ter decepções futuras com quem achava que estava seguro a sete chaves. Eu aprendi a lição.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Desabafo...




" Eu ando em círculos tortos tentando achar o equilíbrio que eu preciso pra não desmoronar no meio fio, sozinha. Ficando tonta por tentar entender, pela milésima vez, o que me segura tão fundo no chão, que deposita vinte toneladas nas minhas costas e eu não consigo voar.
Tento achar culpados, xingar os meus e os seus medos, reprimir todos meus impulsos assassinos por todas as pessoas que eu sou obrigada a odiar simplesmente por não poder amar. Tento sofrer menos por tudo no mundo, mas a vida me envolve de verdades o tempo todo e é difícil sorrir pras desgraças quando a sobriedade é parte inerente do meu todo. Encarar a vida de frente, com todas as merdas que cagam gostoso na minha cabeça todo santo dia, não é fácil. Viver não é fácil, nem bonito e nem me dá tesão muitas vezes.
E eu choro sem saber o porquê enquanto a vida acontece lá fora. Tanta gente desgraçada por coisas de verdade e eu, ainda presa às dúvidas atrasadas de tudo que não se explica, não consigo definir porque tudo fica tão aguado ao meu redor. Eu fico parada olhando tudo acontecer comigo, tudo acontecer com os outros. Eu choro sabendo que o mundo não é bom, que crianças morrem arrastadas por sete quilômetros presas a um carro em movimento. Choro pensando que é um adulto, que provavelmente nunca foi criança, que dirige esse carro. Choro sabendo que muitas outras crianças vêem seus pais morrerem numa guerra de adultos e que elas não pediram pra estar lá, mas estão.
Os meus problemas são tão pequenos. As minhas dores são tão precisas...
Mas olhar ao meu redor me perturba e dói saber que viver machuca. Só que viver é tão bom, apesar de tudo isso, que mesmo no dia mais difícil de muitos, de todos, de tantos, eu não consigo entender, nem por um instante, a coragem do suicida. Ter coragem de ser COVARDE!!
Nunca mais ver o sol nascendo, nunca mais sentir o cheiro do mar, nunca mais acordar amassado porque perdeu a hora, nunca mais trocar o almoço saudável por um chocolate bem grande e gorduroso, nunca mais ter medo de altura, nunca mais abraçar um amigo, nunca mais olhar nos olhos da sua mãe, nunca mais se apaixonar, nunca mais sentir o quente da boca de outra pessoa na sua nuca, nunca mais sofrer, nunca mais querer tanto uma coisa com tanta força que o universo conspire, mesmo, a seu favor, nunca mais errar, nunca mais amar, nem odiar, nunca mais escrever o que sente, nunca mais sentir...
Desistir da vida é olhar de frente pro nunca mais.
E por mais que doa, por mais que seja injusto, por mais que eu chore e que a minha sensibilidade excessiva cause em mim muitas outras coisas que não só alegria ou amor, eu não quero desistir das sensações - as boas, as ruins e as idiotas - nunca. Eu não quero desistir dos finais definitivamente felizes ainda, mesmo que, esses finais tenham vindo, até agora, só pela metade.
Eu ando em círculos tortos tentando achar um jeito de enxergar as coisas com menos precisão pra eu não precisar tanto de motivos exatos pra continuar caminhando. E, ainda que, minha vida titubeie aqui ou ali, tudo o que eu posso fazer por mim mesma, no final das contas, é fingir que a vertigem não enjoa, e seguir em frente."

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Uma saudade que não tem fim...







   
...) Ontem por incrível que pareça, todos os lugares que pisei eu te procurei. Teus rastros ficaram por lá. O balançar de teus cabelos e esse teu jeito meio atacado de ser. Fiquei feliz em poder sentir tua falta, - a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também. Me faz bem pensar nessas atividades corriqueiras, que supostamente você está fazendo. Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. É, eu gosto muito de ti. 



"- Sabes que te (re)encontrar dói muito?
- Podes me dizer o motivo?
- Porque você toca. Não consigo dizer. É algo que me machuca, Luísa. E é bom".
(Cadernos de Luísa, Vanessa Souza Moraes)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

E essa tal cumplicidade...







Estava twittando com um amigo muito querido e tocamos no assunto de “cumplicidade”. Pensei logo, vou postar no blog sobre esse assunto tão bonito e tão difícil de achar...
Mas o que é mesmo cumplicidade? A cumplicidade talvez seja a maior prova de sintonia, amizade, consideração, que possa haver num casal. A cumplicidade é representada por aquele olhar, aquele gesto, aquele sorriso, que somente o casal sabe reconhecer e mostra a confiança que existe entre ambos. Podemos também entender a cumplicidade como uma forma de afinidade, de parceria, ou seja, se uma pessoa ama a outra de verdade, ela se torna cúmplice, ela passa a viver tudo com a outra pessoa, eles passam a ser um só, passam a ter um só coração, uma só vida e tudo isso, porque os dois se entregaram um ao outro, de forma tão sincera que passam a não existir outra pessoa a não ser a pessoa amada.
Ser cúmplice um do outro é dividir tudo, todos os objetivos e sonhos. Desejos que, se vividos juntos, serão transformados em harmonia e serão representados pelo afeto, pelo amor, por uma vida repleta de bons princípios.
Na cumplicidade não existe medo, apenas há confiança e entrega, pois ser cúmplice de uma pessoa, é ser tudo para ela, é ser amiga, é ser companheira, é ser aquela parte que faltava para se completar.  Basta um olhar para saber o que o outro deseja, o que o outro está sentindo, qual o seu temperamento, se está triste ou feliz. Às vezes nem precisa de um olhar, apenas pela voz já é possível identificar o que o outro está sentindo.
Quem ama de verdade é cúmplice, pois quem une dois corações em um só, confia e alimenta a cada dia para que este amor seja eterno. Enfim, é na cumplicidade que duas pessoas irão construir uma vida em comum cercada de respeito, carinho, amor. Juntos, um ao lado do outro, dividirão tudo e estarão sempre um a dar as mãos ao outro, buscando construir uma vida plena de luz e de amizade.

Eu queroooooooooooooooooooooooo!!!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Será medo?



 
 
 
"Pouco a pouco eu deixo a coisa tomar conta de mim, ela vem se arrastando lentamente, no começo só um certo desconforto me fazia notar a presença dela, de repente, eu viro a coisa e toda partezinha de mim pertence a ela. Mas, como assim? Isso vem de mim, eu deveria ter controle, certo? Errado! Eu perco as rédeas quando isso acontece e a tal da melancolia se faz presente nessas situações.
A frase ecoa no meu ouvido: ‘eu não sei ser feliz, eu não sei ser feliz’, virou um mantra, virou um surto, virou um colapso. Eu fico aqui pregando o quanto é bonito ser forte, ter coragem, se jogar, é bonito, é lindo, é perfeito, mas é tudo isso quando o outro o faz e eu fico aqui na zona de conforto só encorajando o ato de falta de raciocínio lógico e noção de sobrevivência.
A verdade é que nunca estou satisfeita, sempre falta algo, por mais que eu busque e busque, não encontro, simplesmente porque esse algo não existe, nunca existiu. É tudo coisa da minha cabecinha fadada ao sofrimento, me acostumei a ter o que não tenho, descobri que no fundo gosto disso.
Passei os últimos meses implorando para aparecer alguém, qualquer pessoinha nesse mundo com mais de seis bilhões de seres. Alguém que me enxergasse, me quisesse e enfim, surgiu, do nada, no lugar onde eu menos esperava, no meio do meu jogo do Vasco aquele flamenguista  aparece. Veio com tudo, querendo me apresentar aos amigos, ao mundo dele, topando conhecer o meu, aceitando minhas crises e dizendo um ‘te gosto’ que me fascina.
E o que eu no auge de toda minha inteligência emocional estou fazendo? Procurando motivos, qualquer um que seja para sair correndo. Vasculhando por qualquer defeito que seja intolerável, por que disso? Eu saboto meus relacionamentos. Sim, um a um eu sabotei. Não sei viver com a estabilidade, preciso jogar a vida do cara no extremo, fazê-lo correr uma maratona, necessito surtar com a sanidade dele até ele cansar de mim, querer sumir da minha vida, aí sim, eu me apaixono por ele! Depois que ele me faz sofrer, sangrar, chorar eu me apaixono por ele, que coisa estúpida não!?
E aí quando isso acontece eu ouço aquela música dramática, como chocolate, escrevo textos dizendo o quanto o amor é uma utopia e depois começo tudo de novo, eu já sei sair tão bem da fossa que entro nela porque quero. É um ciclo vicioso, eu preciso ferrar com a vida do cara pra ele ferrar com a minha e depois amá-lo loucamente e no final, ele me diz: ”mas você sentia tudo isso? Por que não disse antes?” Ser das cavernas, eu não disse isso, pois eu NÃO sentia.
Então, agora, nesse momento de choque das placas tectônicas, eu digo, imploro e, por favor, me ouça: não me deixe estragar tudo, não me deixe estragar tudo. Diga qualquer coisa, não diga nada, venha de repente, saia de mansinho, só não me deixe desistir, porque eu posso ser tudo que você quiser...desde que eu supere o meu medo de ser eu mesma."

domingo, 12 de setembro de 2010

Alguém pode me explicar???






"Eu nunca vou entender porque a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro. Eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais."



 Grande Caio...


Não podia deixar passar esse dia sem lembrar que o amado Caio F. Abreu, estaria fazendo hoje seus 62 anos de vida. 

"Escrevi mais de dez livros,fui traduzido em vários idiomas e nunca tive muito espaço na mídia.Bastou eu avisar que estava com Aids e todo mundo começou a me pedir entrevistas;de repente fiquei famoso,mas eu não quero ser visto como um doente,um aidético que escreve.Sou um escritor que tem Aids,uma doença como qualquer outra;eu poder...ia ter diabetes,câncer,hepatite.A doença do corpo é igual à doença do planeta,tudo está interligado no micro e no macrocosmo:se curarmos a Terra,curamos o homem.Precisamos ficar atentos."

Extraído do livro "Para sempre teu,Caio F." - Paula Dip


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Confusa..





Quantos medos cabem dentro do coração de uma pessoa só? E dentro da cabeça? Quantas paranóias um indivíduo consegue, completamente sozinho, criar e cultivar tão fielmente que acaba por virar prisioneiro das suas próprias invenções, creditando a elas verdades que não existe. Toda mulher tem um pouco de psicopata, tem um pouco de louca. Toda mulher acha que seus problemas são cíclicos e passa noites em claro tentando achar em traumas do passado a resposta pra pergunta que ela passa dias inteiros repetindo sem resposta nenhuma. Respostas para perguntas criadas por você mesma, que resolveriam aquele problema sério que você mesma inventou.  Todas as mulheres que moram dentro de mim – e delas eu posso dizer –, nas nuances das minhas trocas de humor e na rápida transição de estilo nas minhas trocas de roupa, têm em comum a coisa mais incomum do mundo: a minha loucura exata. Exata porque enquanto enlouqueço é como se houvesse fora de mim outro eu, que de lírico não tem nada já que passa todos os minutos (ou horas) da minha psicose analisando tudo racionalmente enquanto dentro pode ser raiva fervendo, sangue borbulhando, pulmões cheios, amor brotando, cabeça confusa, coração hiperventilando. Dizem que é falta do que fazer ou que é muito tempo para pensar. E eu acho engraçado dizerem isso, que a razão é simples assim, simplesmente porque ninguém é capaz de entender; impossível julgar o que não se entende. Não sei quantos medos ou quantas pessoas diferentes vivem ou cabem dentro de mim. Não sei por que eles teimam em ficar mesmo quando eu penso que está tudo resolvido e não sei por que vão embora quando eu acho que está faltando inspiração na minha poesia. Não sei se um dia vocês vão cansar de todas as mentiras que eu repito de jeitos diferentes há tantos anos pra não perder o meu quinhão de atenção. Não sei explicar essa minha necessidade de tanto me explicar pros outros, que é pra ver se um dia eu me aceito e aceito que por mais que eu sonhe em ser perfeita as minhas imperfeições são exatamente o que fazem de mim uma pessoa que não tem igual. A resposta pra minha crise eterna (e interna) não vai sair de nada, de ninguém, nem de nenhum lugar e vou ser obrigada a usar o clichê de todos os finais e dar um pé na minha própria bunda confusa, lírica e existencialista, para aprender que pensar demais não é defeito, mas pensar demais no que não existe – e logo, não tem solução – é burrice.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Amanheci assim...ai ai rsrsrs

 


"Palavras não descrevem os olhos, as bocas, os braços e abraços, nem a alegria até então desconhecida, surgida de um (re) encontro. Pra quem, há dias atrás, refletia tanto as obras do acaso, hoje compreende que realmente, o acaso não passa de um simples nada, e acredita em algo bem maior que isso. Que levará à um próximo reencontro, sem sombra de dúvidas. Mas até lá, todas as músicas cantadas estarão na mente, todos os sorrisos que ainda não acreditavam no que estava acontecendo, todos os olhares que transpareciam toda a magia do momento. "