“Tem horas que precisamos de qualquer coisa que nos lembre o sabor da liberdade.
Não dessas que contém atrevimentos, mas daquelas que nos cabem,
que nos fazem ter certeza de que é a nós que pertencemos.
Preciso de alguns dias para ocupar o tempo desocupando os pensamentos.
Porque é assim que ajeito as coisas : renovando o ar, abrindo novos espaços, restaurando o entusiasmo.
Não me reconheço nos limites.
Preciso de vento na cara,
de um pouco de silêncio,
de pés descalços,
de terra batida.
E, vez ou outra, preciso mesmo é de uma estrada...”